Anderson Lopes
Heroes in the Field
Segunda-feira, 18 de Setembro de 2023.
Imagina encontrar uma paixão que te transforma por completo, corpo e mente? Assim é o ciclismo para Anderson Lopes, lead de Infraestrutura no Hurb. A bicicleta sempre fez parte da sua vida, muito por influência do pai, seu Jussanan, que ainda hoje, aos 70 anos de idade, deixa muito ciclista experiente no chinelo. A correria da rotina o fez deixar suas pedaladas de lado por um tempo. Mas não demorou muito, o reencontro com o esporte veio na hora certa e trouxe benefícios que vão além do físico: para Anderson não há lugar melhor para meditar que numa trilha.
Com uma personalidade forte e temperamento genioso, ele conta que sempre teve pavio curto, ou melhor, pavio nenhum. Isso dificultava os seus relacionamentos e conexões com as pessoas que encontrava pelo caminho, seja no âmbito pessoal ou profissional. E até então, ele não via problema com isso. No entanto, tudo mudou quando Anderson, em determinado momento em sua vida pessoal, se deparou com um homem de temperamento semelhante ao seu e se assustou com o que viu: é assim que eu sou com as outras pessoas?
Na época, ele entendeu que precisava rever questões internas e mudar o rumo que sua vida ia tomando. Resolveu se desafiar, tirar um tempo para si e assimilar novas perspectivas: em 2019 ele decidiu que iria percorrer de bicicleta o “Caminho da Fé”, um trajeto de peregrinação brasileiro inspirado no Caminho de Santiago de Compostela que sai de 5 pontos diferentes e segue em direção ao Santuário de Aparecida. E foi aí que ele se reconectou com a prática de pedalar e, ao longo do percurso, consigo mesmo.
Saindo do Rio de Janeiro, foram ao todo 348km em seis dias. Sem treino prévio e grandes preparações, sua decisão pegou muita gente de surpresa. Mas não a seu pai, que dias antes da aventura começar, decidiu ir junto. O trajeto, mais até que o destino em si, foi transformador. Por entre o interior do sudeste do Brasil, Anderson fala com carinho das pessoas que cruzaram o seu caminho, o que o surpreendeu, já que nunca foi uma figura aberta a esses encontros. A simplicidade das coisas, o olhar atento ao entorno e a alegria inocente do povo chamaram a sua atenção para a beleza da vida e dos pequenos gestos. Ele terminou a viagem simplesmente encantado por aquilo que mais evitava: as pessoas e suas histórias.
Dessa experiência, ele saiu renovado e decidido a mudar sua forma de encarar a vida. O ciclismo virou rotina: em um dia corrido, ele ainda consegue encaixar 20 km de pedalada facilmente. Em 2021, mais uma vez com seu pai, Anderson foi pedalar na estrada da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Foram 25 km de subida com mais de 200 curvas. Para ele, a atividade é uma forma de se reconectar consigo mesmo, de colocar os pensamentos em ordem.
Quem encontra o Anderson pelos corredores da empresa pode afirmar algo que ele diz sobre si mesmo: são as trocas e conexões feitas com as diversas pessoas ao longo do seu dia que trazem realização e leveza para a sua rotina. E quando alguém o chamou de “carismático”, ele prontamente disse que não: “essa é uma palavra forte demais para me definir”. Talvez nem ele perceba o caminho que percorreu e o quanto mudou. E o quanto hoje, ele cativa (e muito) todos no seu entorno.
Se antes ele estava sempre muito focado em seu próprio mundo, preso em seu dia a dia, hoje ele se pega olhando o próximo sem nem perceber. Pequenos gestos já podem fazer uma grande diferença. Só para se ter uma ideia, ele conta que já não sai mais de casa de carro sem ter um fardo de água para distribuir por aí pelas ruas. Até porque ele já viveu na pele o que é estar pedalando debaixo de um sol daqueles sem ter uma garrafinha às ordens.
Sobre o ciclismo, ele conta que não busca por grandes desafios físicos ou de superação. O esporte é para ele uma terapia e um meio para espairecer, sem contar os benefícios para a saúde. Ele participa de diversos grupos que se juntam para praticar a atividade. Segundo ele, é uma forma de motivação, disciplina e de segurança também. Para quem pensou que para se aventurar em trilhas ou longos percursos, basta assinar o sistema de aluguel de bicicletas do Itaú, se enganou. Fora o alto custo das roupas e ferramentas necessárias para ter desenvoltura e estar preparado para qualquer surpresa pelo caminho.
Quando questionado se continua pedalando com seu pai, Anderson diz que sim. No entanto, é enfático ao dizer que nem sempre consegue acompanhá-lo quando este e seus companheiros se juntam, isso porque o grupo tem uma energia que só, brinca ele. Ele até ganhou um apelido, mas vamos manter em segredo, por enquanto.
Em relação a sua vida pessoal, ele hoje é agradecido por tudo o que já conquistou e aprendeu pelo caminho. Tem uma esposa por quem morre de amores e - detalhe - é sua namoradinha desde a adolescência. E já naquela época, ia encontrá-la de bicicleta. No âmbito profissional, ainda quer galgar novas realizações, mas sabe que tudo vem ao seu tempo e não podia estar mais contente com o ambiente que ele criou com sua equipe.
Nota da autora: Anderson é uma dessas pessoas iluminadas. Sempre com um sorriso no rosto, ele para e fala com todos à sua volta, seja para trocar uma ideia ou para fazer uma brincadeira. Seu jeitão descontraído já não transparece quem outrora ele já foi, ao ponto de causar estranheza e incredulidade a quem escuta sua história. O veredito é unânime: sua energia é contagiante. FIM
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